Need for Speed The Run

Prós

• Sequências de ação bem coreografadas oferecem um contraponto único às tendências atuais do gênero de corrida
• Um grande número de carros para escolher, cada um com suas próprias estatísticas e peculiaridades de manuseio

Contras

• O modo história é mal escrito e muito curto
• Extremamente limitado em termos de modos multiplayer

Need For Speed: The Run é um jogo de corrida que não dá tanto ênfase ao realismo, preferindo oferecer o tipo de experiência de corrida de alta octanagem que você veria no cinema. É mais Velozes e Furiosos do que Gran Turismo, mas à medida que mais jogos de corrida se voltam para criar uma experiência autêntica em termos de tudo, desde a física dos veículos até o branding dos fabricantes, é refrescante ver um jogo de corrida que não tem medo de ser divertido de forma descompromissada. A série Need For Speed nunca foi sobre afinar meticulosamente seu carro e escolher entre um complexo sortimento de rotores e pistões para garantir que seu carro está em condições ótimas. Em vez disso, é sobre a fantasia dos carros como retratados na TV e no cinema. The Run não se desvia dessa fórmula nem um pouco. Se alguma coisa, ele se aprofunda ainda mais nela.

Primeiramente, há uma história aqui, ou pelo menos o esboço de uma. Após um encontro com a máfia, sua última chance de sobrevivência é uma viagem cruzando o país com mafiosos enfurecidos no seu encalço. A narrativa é básica e pouco desenvolvida, mas serve apenas como um pano de fundo para o cenário e os sistemas de jogo. A premissa permite que os desenvolvedores criem uma série de pistas e desafios que abrangem uma diversidade de ambientes.

Outro ponto em que Need For Speed: The Run vai contra a tendência dos jogos de corrida modernos é em sua insistência em um caminho linear. Jogos de mundo aberto são a norma em praticamente todos os gêneros, especialmente em jogos de corrida onde a emoção da estrada aberta e a capacidade de encontrar atalhos e caminhos secretos são frequentemente algumas das oportunidades mais recompensadoras. The Run, por outro lado, opta por sequências rigorosamente roteirizadas. Isso significa que você terá um número específico de carros que precisa ultrapassar em cada corrida ou checkpoints para superar. Embora isso possa ser tedioso em alguns momentos, essa abordagem da corrida também traz algumas vantagens. Ao eliminar o mundo aberto e a jogabilidade emergente que se tornaram tão comuns neste gênero, a desenvolvedora Criterion conseguiu criar algumas sequências verdadeiramente emocionantes que replicam a sensação dos filmes de ação de grande orçamento que o jogo procura emular. Esse é o tipo de ação intensa e impressionante que você nunca conseguiria em um jogo como a série Forza principal. Também permite um desafio mais acessível. Seus oponentes se ajustam à sua dificuldade, então raramente você tem que se preocupar em ultrapassar todos os seus oponentes e simplesmente terminar a corrida ou ser deixado para trás logo no início e nunca ter a chance de recuperar.

Prós

• Sequências de ação bem coreografadas oferecem um contraponto único às tendências atuais do gênero de corrida
• Um grande número de carros para escolher, cada um com suas próprias estatísticas e peculiaridades de manuseio

Contras

• O modo história é mal escrito e muito curto
• Extremamente limitado em termos de modos multiplayer